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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

 



 

‘Pico dos Marins’, novo podcast original Globoplay, narra misteriosa história do escoteiro Marco Aurélio 

   

 Com direção de Ivan Mizanzuk, o podcast investigativo traz a mais profunda apuração já feita, com novos desdobramentos sobre o desaparecimento do jovem de 15 anos na cidade de Piquete, em São Paulo 


Na manhã do dia 8 de junho de 1985, um mistério que até hoje permanece sem solução assolou a pequena cidade de Piquete, em São Paulo. Marco Aurélio Simon, um jovem de 15 anos, realizava com um pequeno grupo de escoteiros, liderado por Juan Bernabeu Céspedes, uma expedição ao cume do Pico dos Marins, uma das montanhas mais altas do estado e do Brasil.  No meio do caminho, um dos rapazes afundou o pé em um lamaçal e precisou ser carregado até o ponto inicial da trilha. Entre inúmeras decisões duvidosas, o líder do grupo, e o único adulto entre eles, teria, então, autorizado Marco Aurélio a ir na frente direcionando os colegas, o que provocou o desaparecimento do rapaz.   

 

O caso, que ganhou repercussão nacional e até hoje tem pairando sobre si uma nuvem de mistérios e inúmeras hipóteses para o que, afinal, teria acontecido com Marco Aurélio, é narrado com uma abordagem inédita dos fatos no podcast ‘Pico dos Marins: o caso do escoteiro Marco Aurélio’, que chega ao catálogo do Globoplay e de todas as plataformas de áudio nesta sexta-feira, dia 4, com episódio duplo de estreia. A trama investigativa tem autoria e narração de Marcelo Mesquita e produção de Ivan Mizanzuk, além de contar com a participação da família do escoteiro, em especial o pai, Ivo Simon.     

 

A produção da série ganhou corpo em 2017, quando Marcelo Mesquita estava em outro projeto como cineasta e, por acaso, teve contato com a história e se interessou por ela ao observar que havia alguns fatos sem respostas e, com isso, decidiu se aprofundar no caso. A partir da autorização da família de Marco Aurélio, que deseja até hoje encontrar uma conclusão para o seu desaparecimento, Marcelo vem se debruçando sobre o inquérito, documentos inéditos a que teve acesso, e entrevistando pessoas relacionadas ao acontecimento. “São quatro anos mergulhados nessa história e, quando o caso reabriu em 2021, acendeu em nós uma nova chama, uma esperança de trazer um desfecho para o desaparecimento do Marco Aurélio”, destaca o autor.   

 

Apesar de ter ocorrido há 37 anos, a investigação policial segue aberta e o caso foi desarquivado em julho de 2021 com novos desdobramentos. De pessoas que afirmam ter visto Marco Aurélio recentemente até indícios de que ele teria sido enterrado no terreno de uma casa na zona rural, próximo ao local do desaparecimento - dando início a escavações pelas redondezas - muitas hipóteses são levantadas.   

 

Para o diretor do podcast, Ivan Mizanzuk, criador de podcasts de sucesso como ‘O Caso Evandro’ e ‘Altamira’, o mais desafiador e fascinante do caso Marco Aurélio é justamente a quase total falta de evidências que existem. “O que mais me surpreendeu, é que esse caso funciona de um jeito curioso na nossa cabeça. Em um primeiro momento, parece ser um simples caso de desaparecimento. Mas você começa a olhar os detalhes, se angustia com a falta de respostas, e, quando vê, já está obcecado pela história. Como diz o próprio pai do Marco Aurélio, o seu Ivo, “tudo é possível”, conclui. Diante de tantas hipóteses, qual seria o real motivo do desaparecimento? Essas e outras questões estão presentes em ‘Pico dos Marins: o caso do escoteiro Marco Aurélio’.   

 

Episódio de estreia   

O podcast viaja no tempo, para junho de 1985, quando um menino de 15 anos desaparece durante um acampamento de escoteiros em Piquete (SP). A patrulha 240 dá a largada numa manhã de sábado para conquistar a montanha mais alta do estado de São Paulo. No entanto, os primeiros passos dessa jornada já eram incertos: em vez deles seguirem pela trilha que normalmente os montanhistas faziam, o líder Juan Bernabeu optou por guiar o grupo em uma estrada de terra, o que acarretou em um atraso de mais de uma hora. Quando os meninos chegaram na primeira parada, já apresentavam sinais de cansaço. A diferença entre o preparo físico dos garotos também impactou o desempenho do grupo durante as subidas mais íngremes gerando o desgaste. Quando um dos integrantes afunda o pé no lamaçal, Juan observa que as condições já não estão mais favoráveis e organiza o retorno do grupo indicando que Marco Aurélio siga a trilha sozinho - em um local desconhecido – guiando a patrulha. A partir desse momento, o guia quebra a regra básica do escotismo - que é jamais abandonar um dos integrantes do seu grupo. Para ouvir o primeiro episódio, “Uma cova sem respostas”, clique aqui.   

 

‘Pico dos Marins’ é um original Globoplay, com produção da Trovão Mídia. A temporada tem 10 episódios e será dividida em duas partes, sendo os seis episódios em novembro. A cada semana Marcelo Mesquita e Ivan Mizanzuk trarão diferentes rumos e linhas de investigação que abrem novas perspectivas e revelações surpreendentes relacionadas. ‘Pico dos Marins: o caso do escoteiro Marco Aurélio’ faz parte do projeto ‘Novembro Casos Reais’, campanha que apresenta o extenso portfólio de podcasts do gênero no Globoplay.

   

Entrevista com Marcelo Mesquita – autor e narrador do projeto e Ivan Mizanzuk – jornalista e diretor do podcast   

 

Quais são os principais diferenciais do podcast em relação ao que já foi noticiado sobre o caso?      

Marcelo Mesquita: Apesar de ter muitas matérias sobre o caso, o nosso diferencial é o rigor e o aprofundamento da história. Estamos há quatro anos envolvidos no projeto, entrevistamos os principais personagens. Do ponto de vista jornalístico, estamos passando a limpo essa história e tornando pública diferentes versões que trazem uma nova perspectiva sobre o caso. Tivemos acesso a documentos importantes, desde o diário do pai de Marco Aurélio às fitas de gravações de pessoas que ligavam pedindo dinheiro dizendo estar com o menino. No podcast, há uma série de elementos que nunca foram divulgados antes.  

 

Quais foram as principais dificuldades enfrentadas ao longo desse processo de apuração?  
Ivan Mizanzuk: Na época que o caso ocorreu, ele já era bastante difícil pela total ausência de elementos. Hoje, quase 40 anos depois, o tempo decorrido torna tudo isso muito pior. 

 

Sobre o Globoplay                   

O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Modo Viagem, Megapix, Universal TV, Studio Universal, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.    

          

 

Comunicação Globo           
Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2022          
Mais informações em 
https://imprensa.globo.com/   

 

 

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quinta-feira, 3 de novembro de 2022






Desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, caso emblemático dos anos 1980, chegará ao Globoplay nesta semana


https://oglobo.globo.com/kogut/series/noticia/2022/11/desaparecimento-do-escoteiro-marco-aurelio-caso-emblematico-dos-anos-1980-chegara-ao-globoplay-nesta-semana.ghtml?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=OGlobo

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segunda-feira, 13 de junho de 2022

NOVAS AÇÕES

Dia 10 de junho de 1985. Eu e Neuma chegamos a Piquete pela primeira vez. Na noite anterior, por volta de 23h00, tínhamos recebido a notícia sobre o desaparecimento de Marco Aurélio, nosso filho escoteiro, durante jornada ao Pico dos Marins. A história do desaparecimento é bem conhecida, mas a vida da família é pouco conhecida. As pessoas imaginam, mas viver um fato como esse, é horripilante.

Começamos uma nova vida na família. Ela será contada com riqueza de detalhes nos próximos meses, em ações que vamos tornar públicas. Não como lamentos, mas como alerta a líderes escoteiros, chefes de empresas, enfim, quem tem poder de chefia, para lembrar que quando se trata de seres humanos, não se pode errar. Ou acontece isso que aconteceu. Mas renovo aqui meus agradecimentos a cidade de Piquete, aos policiais, mateiros, bombeiros, voluntários, enfim, todos que ajudaram e ajudam até hoje. No próximo dia 17 de junho dois engenheiros e uma psicóloga do Paraná vão ao Marins pesquisar, na região da Cruz de Ferro.

Os Simon's ficam aqui na expectativa.

Abraços fraternos ao povo brasileiro. E nosso perdão a quem errou de forma tão grotesca e gerou essa tragédia.

Ivo Simon


 37 ANOS DEPOIS - POR QUE ACREDITO QUE MARCO AURÉLIO ESTÁ VIVO?



Hoje, 8 de junho, não é um dia fácil para nossa família. Não escrevo isso como um lamento, mas como fato. São 37 anos do desparecimento do meu irmão gêmeo Marco Aurélio, algo que por mais que eu tente expressar em palavras, é difícil quantificar os sentimentos e o impacto que tudo isso tem na minha vida, da mesma forma que certamente afeta os meus irmãos, meu pai, nossa família e todos aqueles que vivenciaram esse drama de perto.
Para quem é de fora desse círculo, é natural que a história gere curiosidade e muitas vezes somos confrontados com perguntas do tipo, para as quais já coloco as minhas respostas:
Você tem ideia do aconteceu? Não.
Acredita em crime por parte do Chefe Juan ou dos escoteiros? Não
Marco Aurélio fugiu de casa? Não
Mas diante de tantos "nãos" - e ressalto, é a minha percepção individual - mesmo sabendo que há 50% de chances de Marco Aurélio estar vivo, acredito com a minha intuição, que ele realmente está vivo. Não por ingenuidade, fé cega, mas por questões que relaciono a seguir:
1 - Até hoje, não há indício material de que Marco Aurélio não esteja vivo. Não foi encontrado nenhum vestígio, rastro de sangue, roupas rasgadas ou qualquer evidência que aponte que ele possa ter sofrido um acidente ou sido vítima de um crime. Ou seja, não há materialidade em contrário;
2 - Após duas sessões nas quais Chico Xavier tentou contato direto com Marco Aurélio, a afirmação aos meus pais foi que ele "só conseguia contatar pessoas desencarnadas". Maior médium do Brasil e reconhecido mundialmente, inclusive com carta psicografada que foi utilizada como prova para inocentar uma pessoa injustamente acusada de crime, é uma afirmação que tem um significado muito importante nesse contexto;
3 - Eu e Marco Aurélio somos gêmeos univitelinos, com semelhança tão grande, que não raro trocávamos de lugar na escola e nas peças do escotismo, e muitas vezes passávamos o dia sem que as pessoas notassem a troca - eu sempre usei óculos e o Marco Aurélio não. E nós nos divertíamos muito com essas situações. E nesses 37 anos, com toda a divulgação em Tvs, jornais, cartazes, APENAS UMA VEZ me perguntaram se eu era Marco Aurélio. Não raras vezes eu lia manchetes nas bancas de jornais, via as matérias em locais públicos e ninguém notava que eu poderia ser o irmão gêmeo ou o próprio Marco Aurélio.
Ou seja, independente de qualquer crença, para mim, a lógica é de que Marco Aurélio possa estar vivo, em algum lugar e passando despercebido. Nossa fisionomia é comum, não havendo nada que nos destaque na multidão, por assim dizer.
Essa é a minha intuição de irmão gêmeo e não tenho respostas para o que aconteceu. Mas acredito, até prova em contrário, que meu irmão está vivo, e vou além: sem lembrança da nossa história e da família. O motivo eu não sei, mas é a minha intuição.
Passei nesses 37 anos inclusive por experiências conduzidas por paranormais, para tentar restabelecer o elo mental que nós sempre tivemos como irmãos gêmeos, sem sucesso. Por diversas vezes ao longo dos 15 anos nos quais estivemos juntos, tivemos os mesmos sonhos, as mesmas percepções e às vezes, nem precisávamos falar para nos entendermos, é como se em nossas mentes compartilhássemos uma área comum. Não posso dizer que isso aconteça com todos os gêmeos univitelinos, mas conosco isso era real, mesmo que sem uma explicação lógica.
Por isso, reafirmo: para mim, Marco Aurélio está vivo em algum lugar desse vasto mundo. Ou até mesmo, em outro planeta. Mas está vivo.
É a reflexão que trago nesses 37 anos dessa história para a qual um dia, espero um dia ter as respostas que tanto esperamos.
Respeito opiniões contrárias e peço apenas que as pessoas tenham empatia pela nossa família na forma de colocá-las, pois os tempos são outros e a imaginação corre solta motivada por séries policiais ou de ficção.
E fica aqui o meu agradecimento a todos que nos acompanham e compartilham dessa busca por Marco Aurélio. Nossa família segue nas buscas e esperamos em breve, anunciar novos passos nessa jornada.
Um abraço especial ao meu pai, que junto comigo representa a parte mais visível dessa história. Mas um abraço ainda mais especial aos meu irmãos Adriana, Fábio e Patrícia, que compartilham conosco tudo isso, inclusive as decisões e estratégias envolvidas para que possamos seguir nessa busca. A todos os demais familiares e amigos, obrigado por todo o apoio e suporte.

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